sábado, 23 de maio de 2009

ONTEM A NOITE

Há poesia na fênix morta,
Como há lágrimas em meus olhos.
Não pude ao amor dizer adeus,
Porque preparado não fui para tal lamento.
Digo adeus agora a mim mesmo,
Posto que vivo e não-vivo
E me atormento.
Não suporto a solidão de não sonhar
Mas não agüento a dor de mais sonhar,
Sofro os sonhos que tenho de lembrança
A presença tão distante do tocar
A vingança de outros sonhos sem valor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário