sábado, 16 de outubro de 2010

Como montar sua home studio ?

Tem que definir os objetivos, capital, espaço, clientela ou necessidades pessoais, Antes de comprar, colocar na balança as necessidades e possibilidades, e aí fazer uma lista de todos os itens, com modelos e preços compatíveis.

Em primeiro lugar, um computador com um bom processador, 2 Giga de RAM e no mínimo 160 GB de HD. Escolha uma placa de som que se adeque às suas necessidades.. Placas com duas entradas, com oito entradas, entradas balanceadas, entradas não balanceadas, com ou sem phantom power, P-10 ou RCA, em rack , apenas PCI ou com break-out box, com ou sem adat.
Mesas de som: Com ela você terá total controle sobre o áudio. Mesas ótimas para home-studios são as de até 16 canais , que possuem 8 Direct Out, com inserts em todos os canais, com dois ou 4 subgrupos, com filtro passa-alta, phantom power, e bons pré-amps. Entrada com XLR balanceado e P-10 TRS.
Microfones: Existem dois principais tipos, os dois tipos mais usados: o de CONDENSADOR e o DINÂMICO. Para gravar vozes, instrumentos acústicos,baixo, chimbal e over de bateria use microfones de condensador, pois são sensíveis e captam, quase tudo. Para microfonar a bateria (caixa, tons), guitarra e outros, pode-se usar o dinâmico, ainda mais porque os microfones a condensador tem um limite de pressão que seus diafragmas podem suportar, é o indicado no manual , seguido das letras S.P.L. (Sound Pressure Level). Os dinâmicos suportam mais essa pressão. Verifique sempre a resposta de frequência. Não adianta tentar gravar um bumbo de bateria com um microfone que não responde abaixo de 100Hz. Nem adianta tentar dar ganho com equalizador. Use sempre o microfone certo para a finalidade ao qual foi designado e desenhado.
Não economize nos cabos. Os melhores são banhados a ouro. Fios de cobre possuem ótima condutividade e pouca resistência.
Monitores de referência: Monitores ativos de referência (near filed) são os melhores amigos do ouvido do produtor. Sem eles você não saberá o que realmente está acontecendo com o som.
O compressor: reduz a dinâmica das partes mais intensas , para que partes menos intensas não fiquem com pouco volume. Ele homogeneíza o áudio para dar um ganho maior no todo.
Com o patch bay: você interliga todos os seus aparelhos. Os bons possuem conectores balanceados.
Filtro de linha com 8 tomadas
Direct Inject Box: Excelente para os instrumentos passivos, de alta impedância. Ele casa as impedâncias, assim você poderá usar um sinal sem perdas e com boa chegada. Não precisará girar completamente o botão de ganho da mesa. Tenha um pelo menos.
Teclado controlador MIDI: é uma forma excelente de usufruir de milhares timbres virtuais (VST), softwares de sequenciamento (Reason), softwares de partitura musical (Encore, Finale, Sibelius). Uma ótima escolha são aqueles de duas oitavas.

Segue um resumo com duas opções para você pesquisar preços, que mudam constantemente:

O básico pode começar usando um gravador de 4 ou 8 pistas com mesa de som como os modelos da Yamaha, Tascam, Fostex ou Sony, uma mesa de som de 8, 12 ou 16 canais (Behringer, Mackie ou Soundcraft), um ou dois microfones Shure SM57 ou SM58 e pedestais, reverberador (pode ser o seu rack de efeitos ou pedaleira) amplificador e caixas acústicas.

O intermediário usa um sistema de gravação de áudio digital em oito ou 16 pistas. Neste caso, pode ser via computador com pelo menos 02 gigabytes de memória e HD de 160 gigabytes com um gravador em software (Cakewalk, Cubase, Logic, Sound Forge) e uma boa interface de áudio ou placa de som (Layla, Gina, Audiomedia 3).

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