segunda-feira, 24 de setembro de 2018
domingo, 16 de setembro de 2018
Eleições 2018: Candidados a presidente do Brasil
Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro está em seu sétimo mandato como
deputado federal. Militar da reserva, ganhou espaço no cenário nacional ao
manifestar posições conservadoras e críticas ao comunismo, à esquerda e ao
politicamente correto. O parlamentar defende o período da ditadura militar
brasileira e é contra a divulgação de documentos da época. Bolsonaro adotou
recentemente um discurso liberal na economia, com a defesa das privatizações e
adoção de políticas ortodoxas. Com pouco conhecimento na área, tem reafirmado
que entregará os rumos econômicos para o economista Paulo Guedes, que possui
Ph. D pela Universidade de Chicago e foi um dos fundadores do Instituto
Millenium. O candidato à presidência é uma das vozes que denuncia a ideologia
de gênero e a doutrinação nas escolas e é contra cotas raciais nas
universidades. Defende o homeschooling e o porte de arma para toda a população.
Caso eleito, o candidato do PSL afirma que dará espaço para nomes técnicos e
para as Forças Armadas nos ministérios. Candidato a Presidente do Brasil
pelo PSL - Partido Social Liberal, em coligação com o PRTB.
Ciro Ferreira Gomes
Ciro Ferreira Gomes, de 60 anos, nasceu em Pindamonhangaba
(SP), mas mudou-se ainda criança para Sobral (CE). É formado em Direito pela
Universidade Federal do Ceará e também cursou Economia na Harvard Law School.
Construiu sua carreira política como deputado estadual (1983-1988), prefeito de
Fortaleza (1989-1990) e governador do Ceará (1991-1994). Em Brasília foi
ministro da Fazenda no governo Itamar Franco (1994–1995) em plena implantação
do Plano Real e ministro da Integração Nacional no governo Lula (2003–2006).
Também exerceu um mandato de deputado federal (2007-2010). Já passou por sete
partidos ao longo de 37 anos de vida pública. Começou no PDS, que sucedeu a
Arena, legenda que dava sustentação ao regime militar. Depois passou por PMDB e
ajudou a fundar o PSDB ao lado de Tasso Jereissati. No ninho tucano elegeu-se
prefeito e governador do estado. Migrou mais tarde para o PPS, partido pelo
qual concorreu à Presidência da República em duas eleições, em 1998 e 2002 –
nesta última fez mais de 10 milhões votos, mas terminou em quarto lugar. Em
2005 filiou-se ao PSB, depois passou Prona e desde 2015 está no PDT, que o apresentou como candidato em coligação com o AVANTE.
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Fernando Haddad
Haddad é o candidato à
presidência pelo PT nas Eleições 2018. Como Lula
foi impedido de concorrer pela Justiça Eleitoral, ele assumiu a chapa, tendo Manuela
D'Ávila como vice. Filho de libaneses nascido em São Paulo, Fernando
Haddad é figura proeminente dentro dos quadros do PT. Advogado, formado pela
Faculdade do Largo São Francisco, da USP, com especialização em Direito Civil,
mestre em Economia e doutor em Filosofia, se filiou ao partido em 1983. Em
2001, aceitou o convite da então petista e prefeita de São Paulo, Marta
Suplicy, e foi nomeado subsecretário de Finanças e Desenvolvimento Econômico da
capital paulista. Ficou no cargo até 2003 quando foi convocado pelo à época
ministro de Planejamento e Finanças, Guido Mantega, para ser assessor especial
da pasta. O trabalho junto ao ministério da Educação no governo federal começou
em 2004, ao ser convidado pelo ministro da pasta, Tarso Genro, para assumir o
cargo de secretário-executivo. Com a saída de Genro para assumir a presidência
do PT, Haddad herdou o cargo, no qual ficou até 2012, quando se candidatou à
prefeitura de São Paulo. Venceu José Serra (PSDB) no segundo turno, em eleição
que começou tensa para o partido: após aceitar o apoio de Paulo Maluf (PP),
inimigo tradicional do partido, Haddad viu sua candidata a vice, a ex-prefeita
de São Paulo e hoje deputada federal pelo PSOL, Luiza Erundina, deixar a chapa.
Foi substituída por Nádia Campeão (PCdoB). Candidato à reeleição em 2016 foi
derrotado ainda no primeiro turno para João Dória (PSDB). Candidato pelo PT
junto com PC do B e PROS.
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Marina Silva
Maria Osmarina Marina Silva Vaz
de Lima, 59 anos, nasceu num seringal do Acre. É filha de um seringueiro e uma
dona de casa. Viveu até os 15 anos numa palafita. Mudou-se para a área urbana
de Rio Branco, e trabalhou de empregada doméstica. Alfabetizou-se aos 16 anos.
Formou-se em História e trabalhou como professora. Teve inúmeros problemas de
saúde: malária, contaminação por mercúrio, leishmaniose, hepatite. Chegou a
correr risco de morte em 1997. Após sobreviver a esse episódio, virou
evangélica, deixando o catolicismo. Ajudou a fundar a CUT no Acre. Em 1986,
filiou-se ao PT. Elegeu-se vereadora (1988), deputada estadual (1990) e
senadora (1994, 2002 e 2008). Licenciou-se do Senado em 2003, quando assumiu o
Ministério do Meio Ambiente do governo Lula. Deixou a pasta em 2008 por
divergências com Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil. Em 2009 migrou
para o PV, sigla pela qual concorreu à Presidência em 2010, ficando em 3.º
lugar. Em 2014, disputou novamente o Planalto pelo PSB, repetindo a 3.ª
posição. Agora está na Rede, o partido que fundou. É casada pela 2.ª vez e tem
4 filhos. candidata a Presidente do Brasil pelo REDE - Rede Sustentabilidade em
coligação com o Partido Verde.
Geraldo Alckmin Filho
O tucano Geraldo Alckmin é um
nome conhecido dos brasileiros. O médico seguiu uma carreira tradicional na
política, foi eleito para o cargo de vereador pelo MDB, em Pindamonhangaba, em
1972. Foi prefeito, deputado estadual e deputado federal, cargo que ocupava
quando ‘trocou de partido’ – ele foi um dos fundadores do PSDB. No Legislativo,
ele foi o autor do projeto de lei que acabou virando o Código de Defesa do
Consumidor. Em 1994, ele era o vice da chapa eleita para o governo do estado de
São Paulo, comandada por Mário Covas. A dupla foi reeleita em 1998. Em 2001
precisou assumir o governo paulista por causa da morte de Covas. Foi governador
do estado até 2006, quando abriu mão do cargo para disputar a presidência pela
primeira vez. Alckmin foi derrotado no segundo turno que disputou com o petista
Luiz Inácio Lula da Silva, na época do escândalo do mensalão. Ele ainda sofreu
outras duas derrotas para cargos do Executiva: perdeu a disputa da prefeitura
de São Paulo em 2000 e em 2008. Desde 2010, é o governador de São Paulo.
Discreto, seu nome é envolvido em poucas polêmicas. Recentemente, foi citado na
delação da Odebrecht como beneficiário de R$ 10 milhões em caixa 2. O STJ também
recebeu um inquérito sigiloso contra o tucano, aberto pelo Ministério Público
Federal. Candidato a Presidente do Brasil pelo PSDB - Partido da Social
Democracia Brasileira com a maior coligação desta eleição que inclui: PTB / PP / PR / DEM / SOLIDARIEDADE / PPS / PRB / PSD.
Henrique Meirelles
Casado(a), Engenheiro, nascido em
31/08/1945 em Anápolis-GO, Presidente do Banco Central nos oito anos de governo
Lula e ministro da Fazenda desde a posse de Michel Temer, Henrique Meirelles
espera se credenciar como responsável pela recuperação da economia. Na época da
eleição, o país deve ter PIB em alta, inflação relativamente controlada e taxa
básica de juros em níveis historicamente baixos. Mas o desemprego, embora
diminuindo, ainda estará elevado, com perto de 10 milhões de pessoas sem
ocupação, o que pode enfraquecer o discurso de Meirelles. Admitindo-se
“presidenciável”, ele tenta ganhar visibilidade: aproximou-se dos evangélicos e
contratou uma equipe para filmar seus compromissos públicos. Mas carregará o
peso de tentar implementar medidas amargas como a reforma da Previdência. Bem
visto no mercado financeiro, Meirelles não é exatamente popular entre o
eleitorado. candidato a Presidente do Brasil pelo MDB - Movimento Democrático
Brasileiro coligado ao PHS
Alvaro Dias
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