quinta-feira, 8 de outubro de 2020

Mentiras de Bolsonaro na ONU

1. "Buscamos regularização fundiária contra esses crimes". MENTIRA - Em todo o ano de 2019 o governo Bolsonaro regularizou apenas seis propriedades rurais, contra média anual de 3.190 no período 2009-2018. 2. "27% do território para a agricultura e pecuária, números que nenhum país possui". MENTIRA - O Brasil tem 30% do território em agropecuária. O número está na média mundial. 3. 1000 dólares de auxílio emergencial: Na verdade, o auxílio, no máximo, vai pagar R$ 4.200. São cinco parcelas de R$ 600 e mais quatro de R$ 300. Na moeda americana, seriam cerca de US$ 775. 4. "Não faltaram, nos hospitais, os meios para atender aos pacientes de covid." Em abril e maio, alguns estados tiveram colapso no sistema de saúde, como Amazonas, Pernambuco, Ceará e Maranhão. 5. Bolsonaro também falou sobre os incêndios na Amazônia e no Pantanal. Ao contrário do que disse o presidente, não há provas de que os incêndios na Amazônia tenham acontecido por iniciativa de caboclos e indígenas.A declaração do presidente é falsa. 6. Investigação da Polícia Federal sobre o "Dia do Fogo", quando os focos de incêndio triplicaram no Pará, em 2019, considerou inicialmente de que os principais suspeitos pela organização desses atos são fazendeiros, madeireiros e empresários. 7. "Os focos criminosos são combatidos com rigor e determinação. Mantenho minha política de tolerância zero com o crime ambiental. Juntamente com o Congresso Nacional, buscamos a regularização fundiária, visando identificar os autores desses crimes. Ao contrário do que disse o presidente, houve desmonte da política ambiental e de órgãos que tradicionalmente atuam na fiscalização de crimes ambientais, como o Ibama. Apesar do aumento no desmatamento no país, as sanções impostas pelo Ibama caíram 60% em um ano. 8. Falou de uma cristofobia. Se fala do Brasil, outra mentira. Das agressões a grupos religiosos 30 por cento são contra religiões de matriz africana segundo o Próprio Ministério da Mulher. Em 2010 foram 95 ataques, em 2019 200 casos. 9. Bolsonaro fez referência a uma decisão do STF que deu autonomia para governadores e prefeitos decidirem sobre medidas locais e quais atividades essenciais poderiam operar, barrando o governo federal de interferir em ações das administrações regionais. A decisão do STF manteve a capacidade do governo federal de indicar medidas de isolamento, como a respeito do fechamento de fronteiras. Estados, não podem fechar rodovias. Para o STF, cabe ao governo coordenar as diretrizes de isolamento a serem seguidas em todo o país.

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